A consultoria é cobrada por hora de trabalho. Cada projeto demanda uma certa quantidade de horas para ser aplicado, dependendo do porte da empresa. Segundo o sócio e diretor do núcleo de consultoria da Tecnasa, Diogo Veloso, os diferenciais da empresa são o preparo e a postura da equipe. Todos os consultores são sênior, com no mínimo três anos de experiência no mercado e professores de faculdades do estado. A maioria já concluiu especializações e mestrado. “É muito importante, pois no curso eles teorizam a prática, refletem e depois reaplicam o conhecimento”, frisou Diogo Veloso, sócio-diretor da empresa.
Quanto ao diálogo com os clientes, a franqueza e o espírito de parceria facilitam a elaboração e implantação dos projetos. “Não chegamos dizendo que vamos resolver tudo e que vai ser fácil. Dizemos a real situação e, se ela for muito difícil, vamos apoiar o tempo todo”, explica. Para propor as mudanças, principalmente as estruturais e de comportamento, a “psicologia corporativa” é um ingrediente frequente. Muitas vezes, o desafio começa já no primeiro contato com a direção, que hesita em aceitar o que lhe é apresentado. “Nosso trabalho depende às vezes do jeito de falar. Às vezes, falamos na reunião o que muitos diretores falavam há anos, mas de uma maneira diferente.”
Para crescer, é preciso atingir resultados. Para medir o desempenho das diversas áreas, como produção, distribuição e comercial, a Tecnasa desenvolveu um software online, o S2E. Além de mostrar o quanto falta para chegar ao objetivo do setor, a plataforma dinamiza a comunicação dentro das empresas clientes. “Nós cobramos dos gerentes que estejam sempre de olho no S2E. No início, costuma ter uma resistência, mas depois que pegam o ritmo, dizem que se torna indispensável.”
Apesar de a tecnologia ser uma importante aliada na perseguição de metas, o principal campo da Tecnasa é o humano. O gerenciamento de recursos humanos é visto como essencial para incentivar a equipe. O trabalho com os líderes, em geral, se dá na conscientização da importância de ouvir os subordinados, tanto as reclamações como as sugestões. Outro aspecto é a formação continuada dos funcionários e a descoberta de novos talentos. “Muitas vezes, a empresa está tão preocupada em contratar gente de fora que não vê pessoas excelentes que já estão dentro”, afirma Veloso.
Fonte: Diario de Pernambuco
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