quarta-feira, 10 de agosto de 2011

PITÚ INVESTE NA FÁBRICA APOSTANDO NA EXPORTAÇÃO


Apostando no crescimento das vendas para o Brasil e para o exterior, a fábrica da Pitú, em Vitória de Santo Antão, está investindo R$ 7 milhões para a implantação de seis novos tanques de aço inox para armazenamento da aguardente produzida em Pernambuco. Ao término das obras, a Engarrafamento Pitú terá aumentado em 15 milhões de litros a capacidade de armazenamento – hoje de 6 milhões de litros; auxiliando na estocagem do produto no período da entressafra da cana-de-açúcar.

Líder no mercado nordestino de cachaças, com 43% de participação, e segunda marca mais vendida no Brasil, com 14% do segmento, a Pitú está aproveitando a realização da 31ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor (Abad 2011) para divulgar o investimento em tecnologia para os seus fornecedores e distribuidores.

“Muitos não conhecem a fábrica e sabemos que a produção de cachaça está associada no imaginário popular a uma produção de fundo de quintal e artesanal. Aqui estamos produzindo com o que existe de mais moderno em termos de tecnologia”, explica o diretor Comercial e de Marketing da Pitú, Alexandre Férrer, ressaltando que a fábrica funciona com um processo 100% verde, com todos os resíduos reaproveitados, incluindo o tratamento da água utilizada no processo de fabricação.

Além da cachaça em litro e em lata para o mercado nacional, na unidade de Vitória de Santo Antão também são fabricadas a bebida mista Do Frei, a vodka Bolvana, Pitú Limão, Pitú Cola e a versão premium da cachaça, a Pitú Gold – que passa por um processo de envelhecimento em barris de carvalho por dois anos, antes de ser engarrafada. A Pitú também conta com um parceiro no estado de São Paulo, no município de Rio das Pedras – na região de Piracicaba – onde há 12 anos é fabricada a cachaça da marca para atender os mercados do Sul e Sudeste do país.

Segundo a gerente industrial da Engarrafamento Pitú, Orlandete Ferreira de Lima, o investimento total nos novos tanques de aço inox chegarão a R$ 10 milhões, depois de implementada toda a infraestrutura de tubulações. “São os mais adequados para armazenar a bebida, pois não alteram o sabor. Temos orgulho do nosso processo de fabricação, que consegue manter uma uniformidade no sabor e no aroma de toda a produção durante o ano; algo essencial na fidelização do consumidor”, ressalta a gerente.

Orlandete Lima diz que atualmente a fábrica compra o álcool de nove destilarias pernambucanas que têm mantido o padrão de qualidade exigido pela marca e pelo Ministério da Agricultura. A fábrica conta também com um cadastro de fornecedores nos estados do Ceará, de Sergipe, Alagoas, e do Rio Grande do Norte.

Dos 80 milhões de litros de cachaça fabricados por ano, apenas 2% são exportados para países da América do Norte, Europa, África e Ásia. Os maiores mercados para a cachaça pernambucana são os Estados Unidos, o Canadá e a Alemanha (de onde a Pitú é distribuída para os demais países europeus, especialmente para a Áustria, a Itália, a Suíça e a Holanda). Para os demais países, a bebida é exportada a partir de Pernambuco. A Pitú é a 17ª marca de destilado mais produzida no mundo.

Fonte: Diário de Pernambuco

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