quarta-feira, 26 de outubro de 2011
CRESCEM GOLPES VIRTUAIS
Entre julho e setembro, número de queixas de páginas falsas de bancos aumentou 45% em relação a 2010
O cão está perdendo o posto de melhor amigo do homem. Quem pega o jornal e faz companhia agora é a internet. Mas nem tudo é uma maravilha no mundo virtual. Sejam os usuários aficionados ou aqueles eventuais, todos estão sujeitos a golpes na hora de acessar a web. O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) divulgou que, entre julho e setembro, o número de notificações de páginas falsas de bancos aumentou 45% na comparação com o mesmo período de 2010. Este golpe é conhecido como phishing. Vem de fishing (pescando).
Os e-mails seriam as “iscas” usadas para “pescar” as senhas e os dados financeiros dos usuários. A pessoa recebe uma mensagem que normalmente se passa por um comunicado de uma instituição conhecida (banco, empresa, site popular) pedindo para fazer alguma coisa. No caso dos bancos, os fraudadores costumam convocar para um recadastramento. Foi assim com os correntistas do antigo Banco Real, comprado pelo Santander. A marca Real foi incorporada no fim do ano passado. Em janeiro, começou a aparecer nas caixas postais de clientes (e não clientes) uma mensagem supostamente enviada pelo banco.
Confira a versão da cartilha de segurança completa:
http://cartilha.cert.br/
Confira a cartilha de fraudes:
http://cartilha.cert.br/fraudes/
O texto iniciava da seguinte maneira: “É com grande satisfação que a equipe de segurança do Santander e Real Internet Banking envia este e-mail a você. O motivo pelo qual estamos entrando em contato é para alertar sobre o cadastro de sua conta no nosso banco de dados.” Depois das boas vindas, o cliente era convidado a atualizar o cadastro em até cinco dias úteis. “Após este prazo, o acesso via caixas eletrônicos e internet banking ficará suspenso e seu cartão junto com as chaves de segurança serão cancelados, impossibilitando acessos e movimentações. Para regularizar-se agora, clique aqui.”
Quem caía na lábia dos fraudadores e clicava no link dançava bonito. A equipe do CERT.br lembra que isso nunca deve ser feito. Normalmente, depois que o programa malicioso (malware) é instalado no computador, são furtados dados pessoais e financeiros. O CERT.br também recomenda que computadores de terceiros (lan house, cybercafe, estande de evento) não sejam usados para entrar no internet banking ou fechar alguma compra em site de comércio eletrônico. Programas malvados podem ser instalados previamente nas máquinas para roubar dados e senhas. E o prejuízo pode ser grande no final.
Fonte: Diário de Pernambuco
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