A cerveja, o refrigerante e a água mineral engarrafada vão ficar mais caros. Nos próximos dois meses, os preços dessas bebidas devem sofrer um aumento de mais de 10%. A decisão para o reajuste foi tomada na última quinta-feira (17/03), pelo Ministério da Fazenda e os fabricantes de bebidas.
Segundo Milton Seligman, vice-presidente da AmBev e de entidades representativas do setor, os preços ficarão mais altos em decorrência do repasse ao consumidor do aumento de impostos sobre o setor (PIS, Cofins e IPI)
Ainda será necessário nova reunião para definir os percentuais de aumento. A tabela possui preços que variam conforme o tipo e a marca das bebidas e há diferenciação entre embalagens como lata, recipiente pet e garrafa de vidro. Na prática, quanto mais altos forem os preços na tabela, maior é o pagamento dos impostos no setor.
Essa tabela vinha sendo mantida desde janeiro de 2009. O governo não havia realizado nenhum reajuste como medida para estimular o setor após a crise econômica. "Agora o diagnóstico é que, passada a crise, volta a vida normal, com os reajustes", diz Seligman.
Fontes: Valor Econômico e Folha Online
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