quinta-feira, 26 de julho de 2012

Grupo de alimentos estuda fábrica em PE


Folha de Pernambuco
O desenvolvimento econômico de Pernambuco está atraindo os olhares de diversas empresas do eixo Sul e Sudeste do País. Uma nova indústria de alimentos está sondando o Estado para instalar uma nova fábrica, possivelmente no próximo ano. Inicialmente, a empresa Lual Alimentos busca fortalecer a atuação no Nordeste e, até o fim do segundo semestre de 2012, deve distribuir seus produtos aos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia. A rede já está presente em 17 estados e a expectativa é que o crescimento de 2012 chegue a 34%. No ano passado, o faturamento da empresa atingiu R$ 63 milhões e, até o fim deste ano, o foco é bater os R$ 82 milhões.
O diretor geral da Lual, Alexandre Müller, explicou que Pernambuco não foi escolhido aleatoriamente para receber os produtos alimentícios. “Sabemos que este é um estado importante para o Nordeste, com uma grande população e importante para a indústria. O consumo também está aumentando nesta Região. Nós já conseguimos nosso primeiro parceiro, que é um distribuidor do município de Dormentes, próximo a Petrolina”, disse.
De acordo com Müller, com a política de expansão, cujo foco é na Região Nordeste, a empresa pretende atender a todo o País. “Realizamos algumas visitas à unidade de Petrolina, mas ainda não iniciamos uma conversa com o Governo do Estado. Acredito que, em setembro, nós devemos entrar em contato com o Governo de Pernambuco para dar início às negociações”, revelou. “A gente ainda tem uma participação pequena no mercado nordestino, mas esperamos ter um aumento de até 20% no faturamento da nossa empresa com a entrada na Região”, concluiu.
A Lual alimentos atua no mercado brasileiro há 27 anos e, até o fim do ano, pretende lançar um novo produto por mês. A companhia produz gelatinas, pudins, flans, maria mole, achocolatados em pó, sopas, caldos, refrescos em pó, misturas para bolo, coco ralado e leite de coco. A empresa está dividida em quatro frentes: varejo (45%), food service (30%), marca própria (15%) e exportação (10%).

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