Foi assinado, na segunda-feira (25/3), o termo de cooperação técnica por representantes do MPF (Ministério Público Federal) e da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Segundo o procurador da República Daniel César Azeredo Avelino, coordenador do grupo de trabalho Amazônia Legal, trata-se de um passo importante para evitar que os supermercados brasileiros comprem carne bovina produzida em áreas com irregularidades ambientais e sociais.
Os supermercados serão incentivados a divulgar, no ponto de venda, a origem do produto bovino que ocupa suas prateleiras. A idéia é divulgar também, em seu portal na internet, as ações do governo e do MPF para combater o comércio de carne proveniente de áreas desmatadas na Amazônia, de fazendas onde tenha sido constatado trabalho degradante ou invasão de terras públicas.
“Por um lado, isso aumenta o controle (por parte do consumidor e dos órgãos públicos) e, por outro, fortalece o compromisso das lojas de banir das prateleiras itens de produtores que estejam descumprindo a legislação”, avaliou o procurador.
Avelino destacou que o termo de cooperação não define um prazo para a implementação das ações, mas ressaltou que as medidas devem começar a ser adotadas “em breve”, inicialmente pelos estabelecimentos de maior porte.
A associação dos supermercados se comprometeu a orientar as empresas do setor supermercadista sobre práticas que ajudem a coibir o trabalho degradante na cadeia da carne, buscando sua erradicação.
Fonte: Agência Brasil
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