Já o faturamento das indústrias do setor foi de R$ 7 bilhões no ano passado, com alta de 3,2% sobre 2011. As informações são da Anib (Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos).
O Brasil é, atualmente, o segundo maior mercado de biscoitos do mundo, com consumo médio anual de 6,2 quilos por habitante. Está atrás apenas dos EUA, cujo consumo não foi revelado.
Produtos premium ganham espaço
Diante da alta penetração do alimento nos lares do país, as empresas encontram dificuldades em aumentar de forma mais intensa volume de vendas na categoria. Assim, a solução é investir em produtos mais caros. Cookies e bolachas com apelo saudável, por exemplo, são algumas apostas da indústria brasileira para alavancar o seu desempenho em 2013.
"O setor tem melhorado o mix de produtos, aumentando a participação dos biscoitos com maior valor agregado", afirma Luiz Eugênio Pontes, diretor de assuntos corporativos da Anib. Segundo ele, a elevação da renda da população tem aumentado a demanda pelos produtos "premium".
A Pepsico, por exemplo, começou a produzir cookies no ano passado, aproveitando a fama da marca Toddy. Outra empresa do setor, a Piraquê está investindo R$ 250 milhões na construção de sua segunda fabrica, que também irá produzir esse tipo de biscoito.
Fonte: Folha de S. Paulo
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