O reajuste do álcool puxou o preço da gasolina. Para fugir do aumento no preço do álcool, motoristas de carros flex começaram a colocar gasolina. A procura intensa provocou a alta no derivado do petróleo. Para suprir o mercado interno, e reduzir a pressão, o Brasil está importando combustível.
Tantos aumentos geraram a insatisfação popular que começou a circular na internet. Redes sociais, como o twiter e o facebook, estão sendo usadas na tentativa de provocar o consumidor a se unir e forçar a queda dos preços, incentivando o "boicote"
"Não abasteça nos postos BR", pregam algumas correntes que também são assuntos de mensagens enviadas por e-mail.
INTERNAUTAS PROPÕEM BOICOTE
Uma campanha para forçar a redução dos preços da gasolina ganhou o mundo virtual. E-mail e posts nas redes sociais Twitter e Facebook pregam o boicote aos postos em protesto ao aumento dos preços. Hoje, o valor médio cobrado pelo litro da gasolina no Recife é de R$ 2,79 e o do álcool, de R$ 2,19.
A sugestão é que os consumidores evitem abastecer, até maio, nos postos da rede Petrobras, a maior do País, que com o produto encalhados eria obrigado a baixar os preços, levando junto as demais distribuidoras.
Os internautas marcaram, para o dia 4 de maio, um protesto. A ideia é que nessa data niguém abasteça. Em nenhum posto, qualquer que seja a bandeira (distribuidora).
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Fernando Cavalcanti, a manifestação está atingindo as pessoas erradas, pois só atingiria as revendas. Na verdade, diz Cavalcanti, quem deveria estar sendo retaliada era a Petrobras-mãe (distribuidora) e não a rede de revendedores.
O vice-presidente do Sindicombustíveis alerta ainda que um novo aumento está a caminho. A expectativa é que hoje a Petrobras repasse ao revendedor um aumento de sete centavos por litro.
Fonte: JC online
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