Ministério do Trabalho quer evitar fraude e garantir o pagamento das horas extras, mas o mecanismo gera críticas, sobretudo das empresas menores.
Mesmo taxado de oneroso, desnecessário e até ecologicamente incorreto pelas empresas, este novo equipamento, que imprime 4 comprovantes por dia por funcionário, que custa em média R$4 mil será exigido a partir do próximo dia 26.
A maior crítica ao novo relógio de ponto diz respeito ao seu custo, que deverá sair pesado no orçamento das mico e pequenas empresas. Só em Pernambuco, 87,7 mil.
De fato, o Ministério do Trabalho autorizou apenas 17 empresas em todo o Brasil a produzir o novo equipamento. Com isso, os preços podem variar até R$6 mil, de acordo com a tecnologia utilizada.
Apenas empresas com mais de 10 funcionários deverão fazer esta substituição.
FISCALIZAÇÃO VAI COMEÇAR EM 26 DE AGOSTO
O Ministério do Trabalho e Emprego estabeleceu o critério da dupla visita de auditores fiscais. As empresas que não tiverem ajustado os seus relógios na primeira vistoria receberão apenas uma notificação, e terão um prazo de 30 a 90 dias até que sejam fiscalizadas novamente. Não havendo a regularização o empregador será autuado e os autos de infração enviados para o Ministério Público do Trabalho.
Fonte: Jornal do Comércio
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