A lei está em vigor há um mês, mas as sacolas de plástico convencionais, que levam 100 anos para se decompor no meio ambiente, ainda são ampla maioria nos supermercados do Rio de Janeiro.
Você já pensou o que fazer para reduzir ou dar um destino correto ao lixo que produzimos tododia? Nesse assunto, ainda estamos atrasados uns dez anos em relação aos países de primeiro mundo. Recentemente, foi aprovada uma nova lei aqui no Brasil - a lei do lixo. Será que pegou?A lei está em vigor há um mês, mas as sacolas de plástico convencionais, que levam 100 anos para se decompor no meio ambiente, ainda são ampla maioria nos supermercados do Rio de Janeiro. Além dos R$ 0,03 de desconto a cada cinco produtos que não forem para o saco plástico, o mercado oferece alternativas para carregar as compras.“Já tínhamos clientes que usavam sacolas recicláveis, caixas de papelão. Mas temos clientes que permanecem com as sacolas de plástico”, diz o gerente Ricaro André.Pouca gente faz como Cíntia, que leva um sacolão de pano e caixas de papelão para embalar as compras: “Se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo melhor”.Até agora, a maioria não mudou de atitude. Por esquecimento, por falta de planejamento ou porque leva tempo para se acostumar com um comportamento novo.“Comprei umas 20 sacolas. Quando saio, esqueço”, admite uma carioca.Quando chegamos à usina de lixo, lá estão as sacolinhas misturadas com tudo quanto é resíduo.A única usina de reciclagem e compostagem do Rio de Janeiro funciona no bairro do Caju, na zona norte da cidade. É a única também que já atende ao conceito da nova política de resíduos sólidos.Uma cooperativa de catadores trabalha em parceria com a empresa de limpeza urbana para separar do lixo tudo aquilo que pode ser reciclado.“Acho mais importante começar a trabalhar a sociedade para que tenha consciência da sua responsabilidade em relação ao lixo que produz”, aponta o responsável pela usina José Henrique Penido.De acordo com a nova regra, dentro de quatro anos nenhuma cidade brasileira vai poder jogar lixo reciclável ou que pode virar composto orgânico em aterros sanitários. O conceito é fazer parceria com as cooperativas de catadores para aumentar a quantidade de material reciclado e também com as indústrias.Depois de 20 anos em discussão no Congresso, a nova lei tem 90 dias para ser regulamentada e quatro anos para começar a valer em todo o país. Mesmo com todo esse tempo de atraso, o Brasil vai começar a tratar o lixo como a Europa faz há dez anos.“Se está havendo um custo que a sociedade europeia está pagando, fica difícil que outros países, que são parceiros comerciais, tenham ações prejudiciais desse tipo. Felizmente, apesar de ter demorado, a política nos coloca no patamar de países de primeiro mundo”, elogia o pesquisador da Coppe/UFRJ Luciano Bastos.Pela nova política de resíduos sólidos, empresas e consumidores serão responsáveis principalmente pelo destino do lixo tóxico de difícil decomposição como baterias, pilhas, pneus, lâmpadas, eletrodomésticos e embalagens que podem ser recicladas.
Você já pensou o que fazer para reduzir ou dar um destino correto ao lixo que produzimos tododia? Nesse assunto, ainda estamos atrasados uns dez anos em relação aos países de primeiro mundo. Recentemente, foi aprovada uma nova lei aqui no Brasil - a lei do lixo. Será que pegou?A lei está em vigor há um mês, mas as sacolas de plástico convencionais, que levam 100 anos para se decompor no meio ambiente, ainda são ampla maioria nos supermercados do Rio de Janeiro. Além dos R$ 0,03 de desconto a cada cinco produtos que não forem para o saco plástico, o mercado oferece alternativas para carregar as compras.“Já tínhamos clientes que usavam sacolas recicláveis, caixas de papelão. Mas temos clientes que permanecem com as sacolas de plástico”, diz o gerente Ricaro André.Pouca gente faz como Cíntia, que leva um sacolão de pano e caixas de papelão para embalar as compras: “Se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo melhor”.Até agora, a maioria não mudou de atitude. Por esquecimento, por falta de planejamento ou porque leva tempo para se acostumar com um comportamento novo.“Comprei umas 20 sacolas. Quando saio, esqueço”, admite uma carioca.Quando chegamos à usina de lixo, lá estão as sacolinhas misturadas com tudo quanto é resíduo.A única usina de reciclagem e compostagem do Rio de Janeiro funciona no bairro do Caju, na zona norte da cidade. É a única também que já atende ao conceito da nova política de resíduos sólidos.Uma cooperativa de catadores trabalha em parceria com a empresa de limpeza urbana para separar do lixo tudo aquilo que pode ser reciclado.“Acho mais importante começar a trabalhar a sociedade para que tenha consciência da sua responsabilidade em relação ao lixo que produz”, aponta o responsável pela usina José Henrique Penido.De acordo com a nova regra, dentro de quatro anos nenhuma cidade brasileira vai poder jogar lixo reciclável ou que pode virar composto orgânico em aterros sanitários. O conceito é fazer parceria com as cooperativas de catadores para aumentar a quantidade de material reciclado e também com as indústrias.Depois de 20 anos em discussão no Congresso, a nova lei tem 90 dias para ser regulamentada e quatro anos para começar a valer em todo o país. Mesmo com todo esse tempo de atraso, o Brasil vai começar a tratar o lixo como a Europa faz há dez anos.“Se está havendo um custo que a sociedade europeia está pagando, fica difícil que outros países, que são parceiros comerciais, tenham ações prejudiciais desse tipo. Felizmente, apesar de ter demorado, a política nos coloca no patamar de países de primeiro mundo”, elogia o pesquisador da Coppe/UFRJ Luciano Bastos.Pela nova política de resíduos sólidos, empresas e consumidores serão responsáveis principalmente pelo destino do lixo tóxico de difícil decomposição como baterias, pilhas, pneus, lâmpadas, eletrodomésticos e embalagens que podem ser recicladas.
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