domingo, 18 de março de 2012

Selo de economia à moda Procel




Os consumidores que forem às concessionárias, a partir de 15 de abril, vão encontrar carros etiquetados com a classificação de consumo, semelhante ao que acontece com as geladeiras e outros eletrodomésticos. Só que, no caso dos carros, o selo A, em vez de atestar a maior eficiência no consumo de energia elétrica, significa um menor consumo de combustível.


O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), em 2012, contempla oito montadoras – Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen – e 157 versões de 105 modelos, que correspondem a 55% do volume de vendas no mercado nacional. A escolha pelo carro mais eficente pode gerar uma economia de R$ 2,3 mil por ano.

Apesar do programa estar na sua quarta edição, apenas agora o uso das etiquetas será obrigatório. “Como se trata de um programa voluntário, as montadoras só afixavam se desejassem”, explica Fábio Real, pesquisador tecnologista do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Apenas a Kia fazia o uso das etiquetas e as informações sobre os carros certificados, que até o ano passado eram disponibilizadas através do site do Inmetro ou do Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural/Petrobras), órgãos responsáveis pelo programa. Agora pelo menos 50% da produção declarada nos modelos participantes deve chegar às concessionárias com a classificação.

A etiqueta veicular classifica os veículos de acordo com a eficiência energética por categoria, ou seja, quanto eles despendem de energia para se locomover. Assim como nos eletrodomésticos, a classificação vai de A, o mais eficiente, até E, o menos eficiente. A etiqueta informa o consumo de álcool e gasolina, na cidade e na estrada. As categorias de automóveis avaliadas são subcompactos, compactos, médios, grandes, carga derivado, comercial e fora-de-estrada, utilitário desportivo e minivans - estas duas últimas foram incluídas neste ano.

Se a etiqueta for levada em consideração na hora de escolher o carro, a economia nos gastos com o combustível pode chegar a R$ 2,3 mil ao ano. Na categoria carros grandes, o Ford Fusion é classificado com o selo A e faz 13,8 quilômetros (Km) por litro de gasolina, na cidade. A Toyota Camry roda 7,5 km e, por isso, foi classificada como E. Por ano, considerando o preço da gasolina a R$ 2,59, um consumidor que roda 40 km por dia vai gastar R$ 2.740 com combustível no Ford Fusion e R$ 5.041 na Toyota. Os carros mais econômicos ou com selo A estão na categoria subcompacto.

Fonte: Diario de Pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário