O brasileiro tem muito a aprender para não cair em golpes virtuais. Dentre os sites que já saíram do ar, deixando milhares de consumidores na mão, existem endereços com nomes toscos e pitorescos ou sem qualquer lastro físico que garantisse o mínimo de qualidade na entrega. Você teria, por exemplo, coragem de fazer uma compra no site qlojao.com.br? Alguns não têm nem domínio .com.br, atuando com o amador e antigo .net.É que o avanço do comércio eletrônico, comemorado pela E-Bit - associação que tem 4,7 mil empresas do setor -, parece não caminhar na mesma toada que a maturidade do público. No Natal, enquanto as vendas em shopping centers registraram incremento de 5,5%, ante igual período do ano anterior, as vendas no e-commerce saltaram 20%, com faturamento de R$ 2,6 bilhões.
“Depois que consegue aplicar um número satisfatório de golpes, o estelionatário baixa as portas e a alternativa é procurar a polícia”, diz Pedro Paulo Marques, da Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte. O condenado pode pegar de um a cinco anos de reclusão, de acordo com o Código Penal. Mas antes que a dor de cabeça vire caso de polícia, o consumidor pode se valer de alguns macetes básicos, como averiguar se um pequeno cadeado, que indica a confiabilidade das informações, aparece no canto superior do navegador. Outra dica é verificar em sites de reclamações de consumidores, como o reclameaqui.com.br, se há queixas sobre serviços prestados pelas empresas que se pretende contratar.
Fonte: Diário de Pernambuco
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