O 9° Workshop de Mediação e Arbitragem, realizado ao longo desta manhã de quinta-feira (12), no 23º Congresso da CACB, proporcionou frutífera troca de experiências entre os participantes. O público foi bastante participativo dando opiniões e propondo questionamentos.
Na palestra sobre “O cenário atual e o marco legal da mediação de conflitos no Brasil”, Carlos Eduardo de Vasconcelos passeou sobre diversos assuntos, como as consequências da aprovação do Novo Código de Processo Civil, o Anteprojeto de Lei da Mediação e Arbitragem e a nova cultura de métodos autocompositivos de solução de conflitos, que vem se fortalecendo nas últimas décadas. “A tendência é termos um Judiciário cada vez mais democrático, participativo e eficiente, sem decisões impostas. Essa é a nova cultura que nos espera”, prometeu o palestrante.
Em seguida, Aldemar Motta, presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CEMCA/CFOAB), realizou uma exposição sobre suas experiências na CEMCA e apresentou as perspectivas para o futuro. Segundo o palestrante, há
uma nova cultura judicial se formando. “O advogado tem que saber escutar o cliente para ajudá-lo a solucionar o problema, compreender a
necessidade que deve ser atendida”, explicou. Para o presidente da CEMCA, os meios judiciais não são a única solução para tudo.
Também agradeceu à CACB e à CBMAE pelos trabalhos desenvolvidos na área de mediação e arbitragem. “A CACB sempre teve idoneidade e acessibilidade à população. Por isso agradeço à entidade pelo importante papel que desempenha”, afirmou Aldemar.
Ao final, foi realizada ainda uma apresentação do case de sucesso do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania dos Juizados
Especiais Cíveis de Brasília a partir do treinamento de prepostos pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Fonte: CACB
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