Faltam pouco mais de dois meses para 2012 acabar, mas Pernambuco já bateu recorde de financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal (CEF). Até o último dia 23, as avaliações da CEF apontam que no estado foram financiados 20.871 imóveis no valor de R$ 1,8 bilhão. O montante, histórico, equivale a um crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com Caixa, as linhas de crédito com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram mais de R$ 729 milhões no estado. Já as operações envolvendo o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e outras fontes de recursos somaram um total de R$ 690,4 milhões.
No Brasil, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (25), a CEF alcançou R$ 80,2 bilhões em contratações do crédito imobiliário em 2012. O volume contratado até o último dia 23, na análise do banco, representa o total registrado em todo o ano de 2011 e corresponde a um crescimento de 36,2% em relação ao mesmo período no ano passado, quando realizou R$ 58,8 bilhões. A expectativa do para o fim de 2012 é de atingir a marca recorde de R$ 100 bilhões de empréstimos para a casa própria.
A Caixa também ampliou a participação no mercado imobiliário nas aplicações com recursos da poupança neste ano, chegando a 55,4% de participação no mês passado. Até o período analisado, as linhas com recursos da poupança registraram R$ 35,7 bilhões. Segundo o vice-presidente de governo e habitação da CEF, José Urbano Duarte, o crescimento histórico nos empréstimos imobiliários também pode ser associado ao Programa Caixa Melhor Crédito, lançado pelo banco em abril deste ano. A ferramenta tem como pilar taxas de juros menores.
“Com o Programa Caixa Melhor Crédito, reduzimos as taxas de juros do crédito imobiliário em até 21% e, para as operações com recursos da poupança, aumentamos o prazo de financiamento, de 30 para 35 anos. Essas mudanças ampliaram a capacidade de pagamento das famílias que podem, agora, comprar imóveis maiores e melhores, com a mesma renda pagando menos juros", afirmou Urbano.
Com informações da Caixa Econômica Federal
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